Na quarta (17) e quinta-feira (18), nos salões paroquiais do Camacho e Garopaba do Sul, a comunidade poderá acompanhar o trabalho desenvolvido há oito meses pelo projeto Viva a Lagoa, da Jaguaruna Saneamento

A água é a substância mais importante do planeta e também é a mais prejudicada pela interferência humana no meio-ambiente. Efluentes domésticos e industriais, esgotos clandestinos, todo o tipo de produto orgânico que é despachado diretamente em córregos, prejudicam não só a qualidade do corpo hídrico, mas também a qualidade de vida de milhares de habitantes.

A lagoa dos Balneários Camacho e Garopaba do Sul passa por uma situação semelhante. Por este motivo, o programa Viva a Lagoa, criado pelo Grupo Atlantis por meio da Jaguaruna Saneamento, nasceu com o objetivo de implantar um sistema de monitoramento e pesquisa que levará sustentabilidade e mais saúde para população da região.

“O programa de monitoramento da lagoa da Garopaba do Sul e da barra do Camacho, lançado em março deste ano, visa diagnosticar o quadro atual da água e, posteriormente, tomar medidas eficazes de controle ambiental, como a diminuição dos impactos decorrentes de atividades de construção e futura operação”, explica o superintendente da Jaguaruna Saneamento, Eduardo Silvano Batista.

Os resultados de oito meses de análise serão apresentados para às comunidades em duas datas. Na quarta-feira (17), será realizado no salão paroquial Garopaba do Sul e na quinta-feira (18) no salão paroquial do Camacho, ambos às 19h30.

O engenheiro sanitarista Ricardo Martins, da empresa Motta Martins Engenharia, é o responsável pela coleta realizada em 14 pontos todo mês. Ao total, são 16 parâmetros analisados para determinar a qualidade da água. “Durante estes trabalhos conseguiu-se identificar pontos com cargas poluentes acima do limitado pela legislação. O mais preocupante é a presença em alguns pontos de coliformes fecais acima do permitido ou DBO (carga orgânica) superior ao tolerado”, adianta Ricardo, que estará presente nos eventos.

Ainda segundo o engenheiro sanitarista, é necessário discutir com a comunidade os passos a serem seguidos. “Com uma saudável relação institucional e partilha de responsabilidades, um objetivo comum poderá ser alcançado e viável a todos os envolvidos na preservação da lagoa”, frisa.

Meta é atender 100% da população
A Jaguaruna Saneamento terá a missão de implantar nos Balneários Camacho e Garopaba do Sul a coleta e tratamento de esgoto nos próximos três anos. Os investimentos devem ultrapassar R$ 40 milhões. “De certa forma esse programa serve também para conscientizar a população sobre essas melhorias que estão por vir no esgotamento sanitário”, reforça Batista. A meta é que em dez anos, 100% da população seja atendida com saneamento básico. Para mais informações, é possível entrar em contato com a Jaguaruna Saneamento por meio do telefone 0800 500 4100 ou conferir o site www.vivaalagoa.com.br.